Hera "Glechoma hederácea"
Planta trepadeira, comum em muros, contém importantes propriedades terapêuticas.
Contém semente tóxicas, suas folhas são analgésicas, vasodilatadora, descongestionante.
A Hederosaponina C tem efeito inibidor de fungos, com ação antibiótica.
Por conter muito Iodo é contra indicado em casos de hipertireoidismo.
Apreciada desde a Alta Idade Média como planta medicinal, a Hera Terrestre era conhecida pelas propriedades peitoral, para TOSSE CORIZA E GRIPE e vulneraria.
No século XVI, era aplicada nas FERIDAS internas e externas e até mesmo era utilizada para combater a loucura.
Na Farmacopéia Francesa existe uma preparação onde a Hera Terrestre é um dos componentes, o chá-suíço, muito eficaz para a recuperação de qualquer tipo de comoção.
Indicações e Ações Farmacológicas: A Hera Terrestre é indicada nos estados de TOSSE CORIZA E GRIPE, resfriado, faringite, BRONQUITE, ASMA, colite, FERIDAS e FURUNCULOSE.
Popularmente é utilizada como sedativo, para a INSÔNIA, antidiarréico e contra as afecções urinárias.
A marrubiína é responsável pela ação fluidificante das secreções mucosas e é expectorante.
Os taninos promovem atividade adstringente e cicatrizante.
Os ácidos fenólicos exercem uma ação anti-séptica.
Contra-indicações: Envenenamento em bovinos e eqüinos foram registrados na Europa.
Os sintomas incluem aceleração da pulsação, dificuldade em respirar, hemorragia conjuntival, temperatura elevada, tontura, aumento do baço, dilatação do ceco, e gastroenterite revelada post mortem.
Atividade anti-tumoral e citotoxicidade tem sido demonstrado pelos ácidos olenólico e ursólico.
O óleo essencial da Hera Terrestre contém muitos terpenóides, sendo desta forma muito irritante para o trato gastrintestinal e rins.
A pulegona é um princípio irritante, hepatotóxico e abortivo constituinte do Poejo.
Entretanto, comparando as porcentagens de óleos essenciais nestas duas espécies verifica-se que o teor total é de 0,03-0,06% na Hera Terrestre e 1-2% no Poejo.
A Hera Terrestre é contra-indicada na epilepsia.
Doses elevadas podem ser irritantes para a mucosa gastrintestinal e deve ser evitada para indivíduos que possuam algum distúrbio renal.
Também deve ser evitado o uso durante a gravidez e a lactação.
Modo de Usar: Uso Interno:
Infusão: 2-4 gramas, três vezes ao dia;
Extrato Fluido (1:1 em álcool 25%): 2-4 ml três vezes ao dia;
Tintura (1:5): 50-100 gotas, uma a três vezes ao dia;
Uso Tópico:
Decocção: 30 a 50 g/l, sob a forma de cataplasmas.